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10 anos
30 de novembro,

das 9h às 18h


Insper

R. Quatá, 300 - Vila Olímpia,
São Paulo - SP

CONHEÇA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA

Organizamos este evento para celebrar com vocês esse marco importante na trajetória do QEdu e discutir alguns dos grandes desafios da Educação brasileira.

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Em 2022, o QEdu completa 10 anos de existência, consolidado como um dos maiores portais de dados educacionais abertos do Brasil, com média de 6 milhões de acessos por ano e presente em mais de 4 mil cidades. Na plataforma, é possível ter acesso a informações sobre a aprendizagem dos estudantes, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de cada localidade, taxas de rendimento, de distorção idade-série, infraestrutura das escolas, dados contextuais e estudos, que fornecem um panorama detalhado sobre a Educação Básica brasileira.

A programação, das 9h às 18h, contempla uma palestra de abertura com um panorama da Educação Básica Brasileira, que será transmitida ao vivo pelo canal Futura. Na sequência, os convidados poderão escolher entre quatro mesas de discussão sobre os seguintes temas:


1. Alta desigualdade na Educação;
2. Profissionalização da gestão;
3. Baixos índices de aprendizagem em matemática; e
4. Acesso e permanência na escola.

Entre os palestrantes e painelistas confirmados estão: Chico Soares, professor emérito da UFMG e ex-presidente do Inep; Luiz Miguel Garcia, presidente da Undime Nacional; Márcia Bernardes, presidente da Undime-SP; e Maurício Holanda, ex-secretário de educação de Sobral (CE) e do Estado do Ceará.

Transmissão ao vivo

PROGRAMAÇÃO

9h
BOAS VINDAS

Ana Carolina Velasco - Insper

9h10
Abertura

Denis Mizne - Fundação Lemann
Elizabeth Jaskow - B3 Social
Rosalina Soares - Fundação Roberto Marinho
Mozart Neves Ramos - IEA-RP/USP

9h30
Panorama da educação
pública brasileira

Ernesto Martins Faria
Doutorando em Organização do Ensino, Aprendizagem e Formação de Professores na Universidade de Coimbra, diretor-fundador do Iede, liderou a criação do QEdu quando atuava na Fundação Lemann.

José Francisco Soares
Pós-doutor em Educação pela Universidade de Michigan - Ann Arbor, professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e ex-presidente do Inep.

Olavo Nogueira
Diretor executivo do movimento Todos Pela Educação, mestre em Gestão e Políticas Públicas pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

11h
Coffee
11h25
Paineis simultâneos de discussões
Tema 1.

Alta desigualdade na educação
Líder: Instituto Gesto

O Brasil é um país extremamente desigual e essa desigualdade é replicada também na Educação. Dados do Pisa 2018, tabulados pelo Iede, mostram que estudantes de alto nível socioeconômico estavam quase três anos de aprendizagem à frente dos estudantes de baixo nível socioeconômico em Leitura, Matemática e Ciências.

As desigualdades não são apenas de desempenho, como também em relação ao apoio que recebem dos pais nos estudos, à proporção de estudantes que já repetiram de ano e as expectativas que têm em relação ao futuro. Por exemplo: 92.2% dos alunos de alto NSE esperavam concluir pelo menos o Ensino Superior contra 69.3% dos alunos de baixo NSE.

Nesse workshop, que mescla palestras e dinâmicas, os convidados propõem aos participantes refletir sobre as desigualdades raciais existentes na educação brasileira e os convidam a elaborar soluções para reduzi-las, buscando uma educação mais equitativa.


CONVIDADOS

Fernanda Patriota
Diretora executiva do Instituto Gesto, economista, mestre em economia pela FGV.

Marisa Costa
Doutoranda em educação pela UFRJ e mestre em educação pela UFJF, consultora de políticas educacionais, foi Conselheira Estadual de Educação do Rio de Janeiro.

José Francisco Soares
Professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e ex-presidente do Inep.

Tema 2.

Profissionalização da gestão
Líder: Iede

Os estudos Excelência com Equidade no Ensino Médio e Educação que Faz a Diferença, liderados pelo Iede e com foco no mapeamento de boas práticas de escolas e de redes de ensino, respectivamente, mostram que a gestão, tanto no âmbito das secretarias como das unidades de ensino, tem papel fundamental para o bom funcionamento da rede e para que os estudantes obtenham resultados satisfatórios de aprendizagem. A publicação Educação que Faz a Diferença ressalta que, no caso de gestão, o que mais importa é “a Secretaria ir à escola, oferecer formação continuada, incentivar o protagonismo dos estudantes e fortalecer as lideranças escolares.”

Há, no entanto, muitos desafios relacionados à profissionalização da gestão nas redes públicas do País. Este painel apresenta, em detalhes, como foi estruturado e como funciona na prática o modelo de acompanhamento pedagógico desenvolvido pelo município de Sobral (CE) e como são as formações e avaliações dos gestores escolares. Além disso, traz a perspectiva de duas secretárias de Educação de redes com perfis muito distintos (uma municipal no interior de São Paulo e outra a estadual do Rio Grande do Sul) sobre as ações mais eficazes para o desenvolvimento e fortalecimento da gestão.

CONVIDADOS

Maurício Holanda Maia
Mestre e doutor em Educação pela UFC, foi secretário de Educação de Sobral (CE) e do Estado do Ceará.

Márcia Bernardes
Presidente da Undime São Paulo, conselheira do Conselho Estadual de Educação de São Paulo e Especialista em Educação Pública.

Raph Gomes
Consultor de políticas públicas na área de educação. Foi superintendente de educação nas redes estaduais de Goiás e Paraná.

13h30
ALMOÇO
15h
Paineis simultâneos de discussões
Tema 1.

Baixos índices de
aprendizagem em matemática
Líder: Fundação Telefônica Vivo

O Brasil tem uma dificuldade histórica relacionada ao ensino e à aprendizagem dos estudantes em Matemática: no 5º ano do Ensino Fundamental, segundo dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2019, disponíveis no portal QEdu, 47% dos estudantes apresentavam aprendizado adequado na disciplina. No 9º ano, o índice cai para 18% e, no 3º ano do Ensino Médio, fica em apenas 7%. Ainda que a aprendizagem em Língua Portuguesa também esteja longe do patamar desejável, os números mostram que o País tem avançado de forma muito mais lenta em Matemática. Em 2015, 22% dos alunos do 3º ano do Ensino Médio tinham aprendizado adequado em Língua Portuguesa. Em 2019, 34% (um avanço de 12 pontos percentuais, portanto). Já em Matemática o avanço no mesmo período foi de somente 3 pontos percentuais, passando de 4% para 7%.

Nesta mesa, os convidados trazem um panorama do ensino e da aprendizagem de matemática no País, explicam algumas condições que precisam ser identificadas nas redes para conseguir avançar na disciplina e apresentam projetos e programas que auxiliam nesse ensino.

CONVIDADOS

Cristiane Chica
Diretora de Educação do Mathema, licenciada em Matemática, mestre em Educomunicação

Ya Jen Chang
Presidente do Instituto Sidarta, que criou o programa Mentalidades Matemáticas

Jorge Lira
Mestre e doutor em Matemática pela UFC, coordenador do Centro de Excelência em Políticas Educacionais CEnPE/UFC

Karina Daidone
Mestre em Comunicação e gerente de projetos sociais na Fundação Telefônica Vivo

Tema 2.

ACESSO E PERMANÊNCIA NA
ESCOLA - cada criança e cada adolescente precisa ter esse direito garantido!
Líder: UNICEF e Instituto Sonho Grande

O abandono e a evasão escolares já eram questões preocupantes da Educação brasileira antes da pandemia. Contudo, após mais de um ano e meio de escolas fechadas, tornaram-se ainda mais graves. Relatório do movimento Todos Pela Educação, feito com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), indica que cerca de 244 mil crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos estavam fora da escola no segundo trimestre de 2021. Esse número representa um aumento de 171% em comparação a 2019, quando o número era de 90 mil crianças. Pesquisa realizada pelo IPEC e UNICEF, em setembro de 2022, apontou que 2 milhões de crianças e adolescentes de 11 a 19 anos não estavam frequentando a escola no Brasil.

Neste painel, o UNICEF e a Undime Nacional pretendem refletir sobre a estratégia Busca Ativa Escolar – presente em mais de 3400 municípios brasileiros - e a importância de ações intersetoriais para garantir o acesso e a permanência de estudantes na escola. Devido o abandono e a exclusão escolar serem temas tão complexos e multifatoriais, que envolvem questões relacionadas ao desinteresse de estudantes pela escola à gravidez na adolescência e ao trabalho infantil, entre várias outros motivos, o UNICEF destaca a importância de parcerias com instituições e órgãos para além da área de Educação, como a Assistência Social e a Saúde, bem como outras áreas que atuam na garantia de direitos de crianças e adolescentes. Deve ainda ser uma convocação a toda a sociedade, de modo que todos estejam engajados para que cada criança e cada adolescente esteja na escola, aprendendo.

CONVIDADOS

Luiz Miguel Martins Garcia
Presidente da Undime Nacional, doutor em Linguística Aplicada.

Cezar Colares
Conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCM)

Julia Ribeiro
Pedagoga, mestre em Educação, oficial de Educação do UNICEF Brasil

Leonardo Rosa
Doutor em Educação pela Universidade de Stanford, pesquisador do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS)

17h
Coffee
17h30
Fechamento
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Transmissão ao vivo